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Cibersegurança: principais riscos e como reduzi-los

Sua empresa pode estar sendo alvo de ataques cibernéticos neste exato momento. 

Sabemos que esta é uma afirmação alarmante, mas infelizmente, é uma possibilidade real. Recentemente, uma gigante rede nacional do varejo sofreu um ataque que deixou seu site de e-commerce fora do ar por quatro dias. 

A situação gerou uma perda estimada em 320 milhões de reais. O fato chamou a atenção e ligou um alerta em todos: se uma empresa de grande porte foi vítima desse tipo de crime, qualquer negócio está sujeito aos mesmos riscos. 

Mas quais são as principais ameaças para a cibersegurança e o que fazer para reduzir o perigo?

É sobre isso que iremos falar neste artigo. Esperamos que ele possa ser esclarecedor e que ajude o seu negócio.

Boa leitura!

Segurança cibernética em estado de alerta

A todo momento, criminosos cibernéticos criam novas formas de invadir redes para terem acessos a dados e informações sensíveis de empresas e pessoas. 

De acordo com matéria publicada no site da CNN Brasil, por meio do Barômetro de Riscos de 2022 levantado pela Allianz com 2.650 especialistas em vários países, 44% dos entrevistados apontaram os ciberataques como os maiores riscos às empresas.

Quando trazemos essa realidade para o mercado no Brasil, os riscos à segurança digital representaram 64% das respostas dos entrevistados. 

O estudo sugere que o grande número apontado de ataques cibernéticos está ligado ao aumento de ransomwares direcionados às corporações.

A pesquisa também apontou que vazamentos de dados e interrupções de TI são motivos de muita preocupação. No caso de vazamentos de dados, é importante ter em mente que, com a chegada da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), as empresas precisam reavaliar suas políticas de tratamento de informações para não sofrerem sanções futuras. 

Dessa forma, é fundamental que o mundo empresarial esteja atento aos riscos relacionados à cibersegurança para agir de forma proativa antes mesmo deles surgirem.  

Os ataques mais comuns à segurança cibernética nas empresas

O site Valor Investe divulgou um estudo da Kaspersky no qual mostra que a quantidade de ataques cibernéticos aumentou em 23% no Brasil no ano de 2021

De acordo com a mesma pesquisa, a porcentagem representa 1.400 ameaças por minuto. Este levantamento ainda sinalizou que tal crescimento preocupante tem relação com o aumento do trabalho remoto nas empresas.

Segundo o diretor da Equipe de Pesquisa e Análise da Kaspersky na América Latina, Dmitry Bestuzhev, ao analisar os bloqueios realizados foram identificadas famílias de malware que apontam que os usuários são vítimas, principalmente, por meio da invasão de softwares não licenciados. 

Ameaças como trojans, ransomwares e phishing são bastante comuns. 

Ransomware

Entre as ameaças mais comuns à segurança cibernética nas empresas o ransomware é o tipo de malware que permite ao malfeitor roubar dados sensíveis do negócio.

Assim, é solicitado um resgate para que as informações sejam devolvidas.

Conforme publicado pelo Canaltech, até junho de 2021 esse tipo de ameaça registrou um aumento de 92%. 

O ransomware tem a capacidade de deixar uma empresa totalmente fora de operações por muitos dias, gerando uma série de prejuízos aos seus negócios. 

Phishing

O phishing é uma das maneiras preferidas para criminosos cibernéticos roubarem dados confidenciais, como logins e senhas.

Infelizmente, o Brasil está na primeira posição no ranking de países vítimas desse tipo de ameaça, de acordo com uma publicação divulgada pela InfoMoney a respeito de um levantamento da Kaspersky. 

O termo phishing originou-se da palavra fishing, que, em inglês, significa pescaria. Seu conceito é exatamente esse: o golpista oferece algum conteúdo – joga uma isca – e, em muitos casos, o usuário é “pescado” no golpe, caindo na armadilha. 

Geralmente, as tentativas de phishing chegam por meio de e-mails e mensagens. Nestes casos, é importante que os colaboradores estejam atentos às boas práticas de navegação e segurança cibernética. 

DDoS Attack

Esse tipo de ataque costuma esgotar os recursos de uma rede, software ou serviço, fazendo com o que o mesmo fique inacessível e inutilizável pelos usuários.

Apenas no primeiro semestre de 2021, foram lançadas mais de 5,4 milhões tentativas de ataques DDoS. 

Seus riscos são mais destacados quando várias máquinas tentam acessar um endereço na internet. Como são diversos dispositivos enviando solicitações de acesso, o provedor perde a capacidade de resposta.

Seu efeito pode ser devastador em empresas que fornecem vendas online e serviços digitais, conforme mencionamos no início deste artigo, pois, além de gerar prejuízo pela indisponibilidade, também gera um alto custo para voltar à normalidade.

Port Scanning Attack

Já o Port Scanning Attack é uma ameaça originada de um malware programado que tem como função efetuar uma varredura no sistema em busca de potenciais vulnerabilidades. 

Ao encontrar essas vulnerabilidades, o ataque pode danificar o sistema da empresa e suas informações podem ser roubadas.

Cavalo de Tróia/Trojan Horse

Esta é uma ameaça que pode passar despercebida para usuários com menos experiência, pois trata-se de programa que tem aparência de legítimo.

O nome, baseado na famosa história do Cavalo de Tróia, remete, de forma conotativa, ao conceito de invasão por meio de uma armadilha e funciona como um ladrão de senhas ou keylogger.

Mesmo sendo uma forma antiga de ataque, os trojans continuam fazendo vítimas ao obter permissões do usuário que, por falta de conhecimento, instalam suas aplicações maliciosas em suas máquinas. 

Principais pontos para se preocupar com cibersegurança

Conforme pesquisa recente da empresa de cibersegurança Tempest, alguns pontos merecem uma atenção especial:

 

  • Ataques de ransomware;
  • Cadeia de suprimentos;
  • Infraestrutura crítica;
  • Falta de conscientização da equipe;
  • Espionagem industrial.

Ataques de ransomware

Como abordado neste artigo, o ransomware é um dos tipos de ataques cibernéticos mais populares.

Veja como enfrentar ransomware na infraestrutura em TI neste webinar.

Empresas maiores, que já demonstram níveis de proteção mais aprimorados, acabaram direcionando os ataques a empresas menores, que possuem menos recursos para se protegerem.

Dessa maneira, diversas pequenas e médias empresas estão sob o alvo dessas ameaças, que além de trazerem enormes prejuízos, dependendo da dimensão do ataque, podem também colocar em risco a continuidade de seus negócios. 

Cadeia de suprimentos

A cadeia de suprimentos vai muito além de objetos tangíveis, como fluxo de caixa e mercadorias.

Com a transformação digital e, por consequência, a digitalização de diversos serviços, as pessoas estão consumindo cada vez mais produtos dessa natureza.

Podemos citar, por exemplo, as diversas aplicações de computação em nuvem que sustentam os ativos de uma empresa.

Uma extensão instalada em um navegador, considerada parte da cadeia de suprimentos para a equipe trabalhar, embora útil para muitas tarefas, pode oferecer riscos à segurança.

Infraestrutura crítica

Quando falamos sobre infraestrutura crítica estamos nos referindo a setores que possuem informações essenciais para a sociedade de uma maneira geral. 

Um exemplo recente a respeito de ataque à infraestrutura crítica é o caso do site do Ministério da Saúde e sua plataforma ConecteSUS. 

Neste caso, foram coletados, de forma ilegal, mais de 50 terabytes de dados por um grupo malicioso de hackers

Com isso, torna-se essencial contar com parceiros em tecnologia que entendam as necessidades de cada negócio. 

Falta de conscientização da equipe 

A partir do momento que os colaboradores trabalham nos mais variados pontos de trabalho devido às novas formas remotas de produção, torna-se imprescindível que haja treinamentos para as equipes.

Por falta de conhecimento, os profissionais muitas vezes não se atentam às ameaças, acabando por colocar em risco seus dados pessoais e também as informações do negócio.

Além de um treinamento voltado para a segurança digital e uma comunicação clara sobre os ricos, também é possível limitar o acesso e a autorização a algumas aplicações e dispositivos.

O Zero Trust é uma estrutura de segurança de rede cujo objetivo é fortalecer e aprimorar a proteção por meio da autenticação de usuários.

Espionagem industrial 

Por fim, um tema que é mais comum do que se percebe: espionagem industrial.

As operações de uma empresa ou governo, especialmente aqueles que atuam em escala global, estão na mira de criminosos cibernéticos em todo o mundo.

Esse tipo de ataque pode chegar na ordem dos milhões e estão associados às tensões e conflitos entre nações, que podem gerar violações de dados sigilosos de companhias e pessoas.

Em 2021, por exemplo, houve um vazamento de dados contendo números de telefone de 14 chefes de Estado, como o presidente da França, Emmanuel Macron, devido ao spyware Pegasus. 

Para isso, a gestão em TI deve sempre estar um passo à frente dessas situações.

Quatro dicas para mitigar os riscos à cibersegurança

Depois de conhecer os riscos e a intensidade dos ataques, chegou o momento de falar sobre como as empresas podem se proteger nesse cenário tão desafiador.

Autenticação de múltiplos fatores

Uma medida simples, porém eficaz, que protege a empresa contra ataques de roubo de identidade. 

Nativa em diversos softwares, há a possibilidade de autenticação de usuário por meio de SMS, e-mail, voz, impressão digital e reconhecimento facial.

Recursos em nuvem

A nuvem oferece recursos integrados de colaboração e segurança que aumentam o nível de proteção do negócio.

Suas soluções podem ser utilizadas em nuvens públicas, privadas ou híbridas, aumentando os níveis de resiliência e disponibilidade dos sistemas, além de atuar com inteligência artificial e machine learning.

Portanto, migrar um servidor físico para a nuvem pode ser uma grande forma de reduzir riscos à segurança digital. 

Monitoramento regular dos sistemas da informação

Quando bem utilizada, a Inteligência Artificial é uma grande aliada da cibersegurança. 

Por meio de um monitoramento automatizado por IA, é possível checar os sistemas críticos e o comportamento dos usuários.

Com isso, a detecção de novos tipos de ataques e comportamentos nocivos à segurança são apurados e identificados com antecedência, proporcionando mais agilidade na resposta contra ameaças e otimizando o tempo gasto com a procura de soluções pela equipe de TI.

Validação da segurança dos dispositivos de rede

A integridade dos sistemas e dos dispositivos de rede deve ser checada continuamente, a fim de garantir que os dados estejam armazenados em um ambiente seguro e próprio para sua disponibilidade. 

Esta deve ser uma prática adotada na estratégia de cibersegurança das empresas como parte fundamental de seu plano de negócios.

Soluções de segurança à sua empresa 

A Lenovo possui uma variedade de soluções em infraestrutura em data center que permitem à sua empresa contar com camadas extras de proteção para os seus ativos digitais.

Leia outros conteúdos em nosso blog e também em nossas redes sociais e saiba como manter sua empresa segura.

Até a próxima!